A ex-prefeita de São Paulo e ex-petista Marta Suplicy (sem partido) aceitou ser candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), após conversa com o presidente Lula. Informação foi confirmada ao blog por aliados do deputado e pré-candidato à prefeitura de SP.
Nesta segunda-feira (8), o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) afirmou, após reunião entre o presidente Lula e Marta, que o "caminho está posto" para que a ex-ministra retorne ao PT. O encontro, que teve a presença de Falcão, ocorreu no Palácio do Planalto.
Prefeita da capital paulista entre 2001 e 2004, Marta negocia o retorno ao PT desde o ano passado. A política deixou o PT em 2015, após 33 anos de filiação ao partido pelo qual foi prefeita, deputada, senadora e ministra da Cultura e do Turismo.
Para retornar ao PT, Marta terá de deixar o cargo que ocupa na prefeitura de São Paulo. Atualmente, ela é secretária de Relações Internacionais do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tentará a reeleição e enfrentará Boulos na eleição de outubro.
Aliados de Bolsonaro dizem que Nunes errou ao manter Marta - Aliados de Bolsonaro ouvidos pelo blog analisaram que Ricardo Nunes errou ao manter Marta no cargo e consideram que a aproximação da ex-prefeita com Lula "estava evidente". Em dezembro, por exemplo, Lula convidou Marta para participar de um café da manhã com os catadores de lixo em São Paulo e ela foi.
Segundo os aliados bolsonaristas, Nunes não tem como "posar de marido traído" por conta do novo encontro dela com Lula. A fonte ouvida pelo blog diz que a narrativa de traição não "vai colar", pois demonstraria fraqueza por parte do atual prefeito.
A pressão agora é para que venha uma resposta o mais rápido possível por parte de Nunes.
Marta na eleição anterior - Em 2020, Marta Suplicy fez campanha ao lado de Bruno Covas (PSDB) e seu vice, Ricardo Nunes. A chapa Covas-Nunes foi eleita com 59,38% dos votos válidos, derrotando justamente Guilherme Boulos, que obteve 40,62% na chapa com Luiza Erundina (Psol).
Ricardo Nunes assumiu a prefeitura em 2021, após morte de Bruno Covas, vítima de câncer.
Com informações de O Globo
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