terça-feira, 21 de novembro de 2023

Na Região Metropolitana de Recife - Operação mira suspeitos que compravam eletrônicos e cancelavam pedidos após receberem itens


Uma organização criminosa especialista em golpes com cartão de crédito é alvo da operação "Compra Fantasma", realizada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) nesta terça-feira (21), no Recife, Jaboatão dos Guararapes e Paulista, na Região Metropolitana, e Custódia, no Sertão.

De acordo com a corporação, os suspeitos compravam aparelhos eletrônicos e outros itens com cartões de crédito e débito em diversas redes de varejo e, posteriormente, após receberem as mercadorias, cancelavam as compras sem justificativa. O prejuízo é estimado em mais de R$ 500 mil.

As empresas prejudicadas só constatavam que foram vítimas de um golpe após as operadoras de cartões informarem que as compras haviam sido canceladas mesmo depois de as mercadorias serem entregues.

"O pessoal ia em grandes lojas de departamento em Recife e pegavam itens de alto valor, como aparelhos celulares, televisores, bebidas e faziam compras em cartões de crédito de seu próprio nome abertos de forma regular, e essa transação era posteriormente cancelada por uma falha de segurança de instituições financeiras", afirmou o delegado Breno Varejão.

Na operação, estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão, sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros, todos expedidos pela 15ª Vara Criminal da Capital.

"Algumas pessoas detinham conhecimento avançado em TI. Esse golpe foi em todo o Brasil, amargando um prejuízo de cerca de R$ 16 milhões. No Recife, foi um pouco mais de meio milhão de reais", disse o delegado, informando que, somente na capital, o grupo realizou 96 transações em compras.


Os presos - autuados por furto mediante fraude e organização criminosa - e os materiais apreendidos foram encaminhados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife.

Participaram da ação 70 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da PCPE.

Com informações da Folha de Pernambuco

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