O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tiveram uma reunião em que o governador virou alvo de críticas por apoiar a reforma tributária - e querer liberar a bancada para votar o projeto. Tarcísio afirmou no começo da semana que estava de acordo com o texto e tinha apenas algumas ressalvas.
"Fizemos reunião com as lideranças, com o setor empresarial, com o coordenador da bancada, ontem fizemos reunião com a bancada de São Paulo, fizemos reunião com o relator. Então, acho que todo mundo já conhece quais são os pontos de São Paulo, as divergências, que são poucas e são divergências ajustáveis para que a gente possa preservar o federalismo", afirmou Tarcísio na terça.
O blog apurou que Bolsonaro se enfureceu com a declaração de Tarcísio e criticou duramente o governador. Tarcísio também foi alvo de bolsonaristas do PL. Tanto que Valdemar Costa Neto precisou, inclusive, intervir em alguns momentos.
Alguns políticos do PL chegaram a dizer que sua eleição, em outubro de 2022, aconteceu porque ele era ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro.
O ex-presidente, que está inelegível, já começou a fazer críticas ao perfil político de Tarcísio. Disse que o republicano não tem experiência política. Fontes ouvidas pelo blog afirmam que essa alegação de Bolsonaro foi para cutucar o governador de SP.
Reforma - O "texto definitivo" da reforma deve ser concluído até o início da noite desta quinta, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A proposta de Bolsonaro era adiar para a primeira semana de agosto a votação da tributária. Mas Lira já mandou recado de que está fora de cogitação.
Com informações do Globo.com
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