sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Confira a edição desta sexta-feira da coluna 'Politicando'


No ar mais uma coluna ‘Politicando’, com os principais fatos da sempre animada (ou quase sempre) cena política de Santa Cruz do Capibaribe.

A zoada das urnas - E eis que as urnas falaram, ou melhor, gritaram e deram o seu recado a todos aqueles que colocaram seus nomes a disposição do eleitorado pernambucano a eleição deste ano. Para uns, o recado foi doce e muito bem recebido, para outros, entretanto, a mensagem foi dura, amarga e muito difícil de digerir.

A zoada das urnas II - Vamos então a uma breve análise sobre como os santa-cruzenses que disputaram mandatos no último domingo entram para a história...

Os carneirinhos - O grupo liderado pelo empresário Allan Carneiro conseguiu mais uma vez fazer um bom papel em uma disputa eleitoral. As votações de Allan (9.772 votos) e Raquel Lyra (9.100 votos) colocaram o partido em pé de igualdade com os tradicionais grupos políticos da cidade, vencendo, inclusive, mais uma vez, o partido do ex-prefeito Edson Vieira.

O prêmio - O bom desempenho eleitoral garantiu a ele o posto de coordenador regional no Polo de Confecções da campanha de Raquel Lyra no segundo turno.

Ruim de urna - O ponto baixo do desempenho da turma de Allan foi a votação de Raul Henry. O emedebista obteve apenas 975 votos, ou seja 10% das votações de Allan e Raquel, muito pouco voto, se compararmos com os seus companheiros de projeto eleitoral.

Daqui a pouco tem de novo - Pronto para mais uma eleição, assim está Allan Carneiro, que talvez até despiste no início, mas que é sim, candidatíssimo a prefeito em 2024. Será a terceira disputa dele em quatro anos, o que o pressionará a obter um resultado positivo nas urnas, já que líder de verdade é aquele que disputa e vence eleições.

O gigante Fábio - O grupo vermelho saiu das urnas ‘maior que entrou’. O prefeito Fábio Aragão deixou claro que tomou gosto pela política e liderou dezenas de movimentos de apoio aos seus candidatos. Destaque para as votações de Eduardo da Fonte para deputado federal (10.022 votos) e Diogo Moraes para estadual (13.402 votos).

Pense numa lapada... - Diogo deu uma lapada em seus principais adversários, abrindo quase quatro mil votos de frente para o segundo colado na disputa estadual, Allan e quase cinco mil para o terceiro, Edson Vieira. O socialista saiu da eleição de alma lavada e o único santa-cruzense eleito na noite do domingo.

Leite de pedra - O ponto baixo foi a quinta colocação na disputa pelo governo no município, com a votação de Danilo Cabral. No entanto, há quem diga que dar 5.508 votos a Danilo em nossa cidade é a mesma coisa que tirar leite de pedra.

Tudo deu errado - Já o ex-prefeito Edson Vieira necessita reoxigenar e reordenar tudo em seu grupo político. Depois de duas amargas derrotas eleitorais (em 2020 apoiando a candidatura de Dida de Nan a prefeito), em ambas ficando em terceiro lugar em disputas diretas com seus adversários, ele vê o seu projeto eleitoral fragilizado, algo impensável há pouco mais de uma década.

Não fez o dever de casa - A baixa votação dele em Santa Cruz foi responsável direta para a sua não eleição. Apesar de promover grandes movimentos de rua, a campanha claramente necessitou de algo a mais, de alguma novidade capaz de seduzir e/ou convencer o eleitorado santa-cruzense.

Desidratou - Vale a pena lembrar que em 2010, também disputando o cargo de deputado estadual, Edson obteve mais de 17.672 votos em Santa Cruz do Capibaribe, mais que o dobro da atual votação.

Além de queda, coice - Além de tudo, Edson também viu Miguel Coelho não conseguir um lugar no segundo turno na disputa pelo governo do estado. Agora, o papel dele e de Alessandra será o de apoiadores/militantes no segundo turno, dessa vez, pedindo votos para Raquel Lyra e provavelmente para o presidente Jair Bolsonaro.

Saíram fortes - Enquanto isso, o bolsonarismo saiu mais forte do que nunca dessa eleição em nossa cidade. Se em 2018 apenas o presidente Bolsonaro se beneficiou da onda bolsonarista, em 2022 nomes como, Robson Ferreira, Gilson Machado e até mesmo Abimael Santos, da cidade de Toritama, obtiveram grandes resultados.

Pré-candidato a prefeito - A consequência imediata dos bons números alcançados pelos bolsonaristas é a inclusão do nome de Robson no ‘time’ de pré-candidatos a prefeito na próxima disputa municipal. Caberá a ele saber conduzir o processo e chegar lá com a mesma força de hoje.

E para finalizar, perguntar não ofende: Como está o ex-vice-prefeito Dida de Nan diante o resultado da eleição deste ano, triste com a não eleição de Edson, ou de alma lavada, com a vitória de Mendoncinha para a Câmara Federal?

Para mais informações da política e cotidiano acesse também o www.blogdocesarmello.com.br

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