O primeiro debate entre candidatos ao Governo de Pernambuco, realizado nesta terça-feira (13) no Recife e promovido pela Rádio Jornal, contou com a participação de cinco postulantes: Danilo Cabral (PSB), João Arnaldo (PSOL), Miguel Coelho (União Brasil), Raquel Lyra (PSDB) e Wellington Carneiro (PTB). Eles apresentaram algumas propostas, caso sejam eleitos, e trocaram farpas. Em pouco mais de uma hora e meia, disseram por que querem ser governador, fizeram perguntas dirigidas a adversários e responderam questões enviadas por ouvintes.
Miguel foi o primeiro a perguntar e pediu que Danilo explicasse por que gastou R$ 100 milhões e não conseguiu viabilizar o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe, quando era secretário das Cidades. Danilo se dirigiu a João Arnaldo para saber o que ele achava de orçamento secreto. Usou uma matéria do jornal Valor Econômico que citava ligações de Marília Arraes com a estratégia da gestão de Jair Bolsonaro. João Arnaldo quis saber de Raquel o que ela fará pelo meio ambiente. Raquel perguntou ao pastor Wellington sobre o papel que a candidata a vice dele vai exercer. O pastor fechou o bloco questionando Miguel sobre o que ele propõe para resolver a falta de energia no Vale do São Francisco, uma reclamação frequente dos fruticultores.
Miguel Coelho e Raquel Lyra atacaram Danilo em todas as oportunidades que puderam, dizendo que ele esconde o governador Paulo Câmara da campanha porque ele tem uma gestão considerada ineficiente "Você representa o pior governo da história de Pernambuco", disparou Miguel. "Chega do esgoto jogado nos rios. O atual governo esqueceu para que serve a Compesa", ironizou Raquel.
Danilo disse que pretende promover o reencontro de Pernambuco com o Brasil para que o Estado repita seu melhor momento, "quando Eduardo Campos era governador do Estado e Lula o presidente". "Vamos tirar Bolsonaro e colocar Lula. Estou preparado para esse reencontro", assegurou o candidato da Frente Popular. João Arnaldo disse que a experiência de vida o estimulou a brigar por políticas públicas. O pai morreu em um acidente e a mãe não teve nenhuma ajuda para criar três filhos. O pastor Wellington se colocou como o único nome novo no páreo, alegando que todos os outros já estiveram juntos em algum momento.
Com informações da Folha de Pernambuco
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