A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe tem vivido dias conturbados, com o desenrolar do processo de cassação de mandato do vereador Capilé da Palestina, acusado de ter cometido várias irregularidades no processo de reforma do plenário da Casa de Leis.
Capilé chegou a ser cassado, depois de parecer da Comissão de Ética da Câmara, que optou pela pena máxima que poderia ser imposta a ele. Posteriormente a cassação foi desfeita, sendo nomeada uma nova composição de Comissão de Ética e a consequente reabertura do processo.
Nesta segunda-feira um fato, no mínimo curioso, chamou a atenção de todos na cidade. Segundo o presidente da nova Comissão de Ética, vereador Gilson Julião, Capilé não foi encontrado para ser notificado no processo que pede a cassação do seu mandato. O prazo é estipulado pela Comissão para o vereador apresentar defesa prévia, por escrito, indicar provas que pretende produzir ou ate mesmo arrolar testemunhas que possam ser ouvidas pela Comissão.
Segundo Gilson, foram cinco tentativas de notificação. Uma delas através de ligação telefônica, uma busca nas dependências da Câmara de Vereadores, e mais três tentativas, através de idas à casa do vereador.
Segundo o presidente da Comissão, os autos da notificação foram encaminhados para o e-mail de Capilé, para que ele possa, enfim, apresentar sua defesa, nesse conturbado processo, que teve início na instalação de uma CPI e o posterior encaminhamento do relatório da mesma, por parte da sua ‘aliada’, vereadora Nega da ONG, para a Comissão de Ética da Casa.
Com informações do Blog do Alberes Xavier
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