No ar mais uma coluna ‘Politicando’, com os principais fatos da sempre animada (ou quase sempre) cena política de Santa Cruz do Capibaribe.
Semana agitada - A semana política na Capital das Confecções já começou quente. Na última terça-feira o vereador Capilé participou do programa de Ernesto Maia, que vai ao ar diariamente nas noites da Rádio Vale. No programa, dentre outras falas, Capilé disse que soube, por ‘fonte segura’, que o vereador Carinhos da COHAB estaria articulando uma composição política com o ex-prefeito Zé Augusto Maia.
Encontro marcado - O vereador afirmou que uma reunião teria ocorrido na última semana, onde os ponteiros haviam sido afinados e até mesmo estratégias sido definidas.
A teoria - Segundo Capilé, que seguiu a linha do ‘fiquei sabendo que...’, a junção ocorreria em torno da uma candidatura de Zé Augusto a prefeito, com Carlinhos no posto de vice. Ele falou ainda que outros nomes estariam dispostos a embarcarem neste novo projeto, mas não citou ninguém, nem tampouco nenhuma fonte da informação.
‘Era perua’ - Já na quarta, desta vez na Rádio Polo, no programa Rádio Debate, Zé Augusto comentou as falas de Capilé. Ele foi claro, e disse que nunca aconteceu nenhum encontro ou mesmo conversa entre e Carlinhos para tratar de uma união política com vistas a eleição do ano que vem.
Infelicidade - Zé classificou as falas de Capilé como uma ‘infelicidade’ e revelou que a aproximadamente seis meses sequer ver Carlinhos da COHAB.
Três tapinhas no ombro - O ex-prefeito falou ainda sobre sua relação com o prefeito Fábio Aragão. Segundo ele, a relação política entre ambos simplesmente inexiste. “Três meses após Fábio tomar posse conversei com ele, de lá pra cá não conversamos mais... Falamos por 40 minutos, depois de tudo, levantamos, ele deu três tapinhas no meu ombro e desde então nada mais”.
De concreto, nada - Quanto a uma possível candidatura a prefeito em 2024, Zé Augusto manteve discurso de sempre. Afirmou que é uma liderança popular, que existe o apelo de pessoas para que ele se candidate mais uma vez ao comando do executivo local, mas não apresentou nenhum apoio ou articulação concreta que possa viabilizar tal vontade.
As conversas do Zé - Na entrevista Zé disse que tem conversado com lideranças políticas locais, mas sem nenhum compromisso firmado, ao menos por enquanto. Ele citou recentes diálogos que manteve com os empresários Alan César (liderança do grupo Carneirinho) e Robson Ferreira (liderança do movimento bolsonarista na cidade).
Uma mágoa é uma mágoa - Ainda no campo das conversas e possibilidades eleitorais, Zé Augusto foi taxativo em relação o deputado federal Eduardo da Fonte, de quem ele não esconde um verdadeiro rio de mágoas. “Ele com a vida dele pra lá e eu pra cá. O que ele fez contra mim é imperdoável”, disse ele, se referindo a articulação liderada por Da Fonte em 2014, que acabou minando a possibilidade de Zé Augusto ser candidato a deputado na eleição daquele ano.
Saiu pela tangente - Quando o assunto foi, a possibilidade de um entendimento com o deputado estadual Edson Vieira, Zé despistou. “Pela minha história política, o eleitorado com quem eu tenho conversado me pede para que eu saia em uma candidatura independente. Não posso descartar nenhuma possibilidade, mas tenho um histórico de trabalho e tenho certeza que ninguém fez mais que eu até hoje”.
De volta a ALEPE - E por falar em Edson Vieira, nesta quinta ele participou do ‘Rádio Debate’ e falou de sua expectativa para a posse de mais um mandato de deputado estadual. Como primeiro suplente do União Brasil., Edson foi beneficiado diretamente pela ida do deputado Antônio Coelho para a Secretaria de Turismo de Recife.
Na oposição - Edson afirmou estar tranquilo e disse que na ALEPE seguirá a orientação política da Família Coelho, que com a ida de Antônio para o time de secretários do prefeito recifense João Campos, deverá bater cada vez mais pesado na gestão da governadora Raquel Lyra. Ou seja, Edson volta a Assembleia na oposição a Raquel.
Sem papo - No âmbito local, quanto a uma possível conversa com Zé Augusto com vistas a eleição do ano que vem, Edson foi direto e objetivo: “Não converso sobre política com Zé Augusto”.
A vinda de Raquel - Ainda nesta quinta a governadora Raquel Lyra visitou Santa Cruz do Capibaribe. Ela comandou mais uma edição do projeto ‘Ouvir para mudar’, que tem percorrido várias regiões do estado no processo para construção do Plano Plurianual 2024/2027. Para a governadora, trata-se de Importante instrumento para o planejamento orçamentário da gestão estadual nos próximos anos.
O local e o público - Em Santa Cruz o evento aconteceu na Escola Técnica Estadual José Nivaldo e reuniu um bom público, composto por lideranças políticas locais e regionais, líderes de entidades e segmentos sociais, além de estudantes e vários representantes da sociedade civil organizada.
O roteiro - A vinda da governadora serviu para que a mesma visitasse obras que vem sendo feitas na cidade com recursos estaduais, tais como a cobertura da Central de Feiras e Mercados, e principalmente para que ele anunciasse novas benfeitorias para os santa-cruzenses.
O anúncio - A grande novidade foi o anúncio da edificação de uma nova estação de tratamento de água em Santa Cruz do Capibaribe. A obra terá como principal objetivo melhorar o abastecimento de água para a população que recebe em suas residências água encanada.
Mais - Na Capital da Confecções, Raquel também frisou a importância da retomada da obra de duplicação da BR-104, obra que estava parada a um bom tempo e que é vista como uma prioridade do Polo de Confecções.
E para finalizar, perguntar não ofende: Com a volta de Edson Vieira a Assembleia Legislativa, o grupo ‘Verde’ manterá o desprezo que vem dando até agora ao grupo Boca-Preta?
Nenhum comentário:
Postar um comentário