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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Ex-ministro, ex-deputado e empresários são alvos de nova fase da Lava Jato

A Polícia Federal cumpre 12 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão em uma operação na manhã desta quinta-feira (25) com base em uma investigação que apura fraudes na Eletronuclear.

Segundo a GloboNews, o ex-ministro das Minas e Energia no governo Lula Silas Rondeau é um dos alvos. Além do ex-ministro, um ex-deputado federal (que não teve o nome divulgado), empresários e ex-executivos da estatal são investigados na operação Fiat Lux, que é um desdobramento da Lava Jato que ocorre nos estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal. Segundo MPF (Ministério Público Federal), foi pedido também o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207.878.147,18.

A investigação gira em torno da análise de contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear. A base para esta etapa, segundo nota da PF, foi a colaboração premiada de dois lobistas ligados ao MDB, que foram presos em 2017. Em nota, o MPF diz que a colaboração premiada "elucidou o pagamento de vantagens indevidas" em pelo menos seis contratos firmados pela Eletronuclear. "Os recursos eram desviados por meio de subcontratação fictícia de empresas de serviços e offshores, que por sua vez distribuíam os valores entre os investigados", diz a nota.

Ainda segundo o MPF, a exigência de propina teve início quando Othon Pinheiro "chegou à presidência da estatal como contrapartida à celebração de novos contratos e ao pagamento de valores em aberto de contratos que se encontravam em vigor". O MPF informou que solicitou cooperação internacional, pois parte do esquema operou com empresas sediadas no Canadá, na França e na Dinamarca.

Operações anteriores envolvendo investigações sobre irregularidades na Eletronuclear geraram, em 2019, a prisão preventiva do ex-presidente Michel Temer. Posteriormente, ele foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro ou recursos públicos em benefício próprio).

Segundo a PF, a fase desta quinta não abrange alvos das operações Radioatividade, Irmandade, Prypiat e Descontaminação, todas relacionadas a investigações na Eletronuclear. A primeira operação relativa ao caso ocorreu em julho de 2015 e ganhou o nome de Radioatividade. Ela investigava desvios nas obras da usina nuclear de Angra 3.

Com informações da Folha de Pernambuco

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Polícia Federal investiga crimes eleitorais em Pernambuco e mais 3 estados

Tendo por base acompanhamentos feitos nas redes sociais, a Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (24) a Operação Olhos de Lince, com o objetivo de coibir crimes relacionados às eleições. Entre os crimes apurados estão os de violação do sigilo do voto e de incitação a homicídio.

Ao todo, nove ações estão sendo cumpridas de forma simultânea: quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de São Paulo e Sorocaba/SP; em Uberlândia (MG) e em Caxias do Sul (RS).

Também foram expedidos cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência (registros de infração de menor potencial ofensivo), com a intimação de investigados em Juiz de Fora (MG), Varginha (MG), Recife (PE) e Caxias do Sul (RS).

“Para a identificação dos investigados foram utilizadas técnicas de reconhecimento facial, que, por meio de critérios científicos, permitem a realização de análises e comparações das características faciais, tais como cicatrizes, manchas e proporções, possibilitando a identificação de forma técnica e precisa dos suspeitos”, informou, por meio de nota, a PF.

Tais ações, implementadas no âmbito do Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral, decorrem do trabalho de acompanhamento, via redes sociais, com o objetivo de identificar e evitar possíveis crimes eleitorais e ameaças aos candidatos que concorrem ao pleito de 2018.

Com informações da Folha de Pernambuco

quarta-feira, 19 de julho de 2017

PRF apreende telefone de suspeito de divulgar informações sobre fiscalizações no trânsito

Foi cumprido nesta segunda-feira (10) um mandado de busca e apreensão contra um homem suspeito de ser o administrador de um grupo que divulga informações sobre fiscalizações da própria PRF, PM, DETRAN e AMSTT (Autarquia Municipal de Trânsito de Garanhuns), no aplicativo social Whatsapp.

O caso aconteceu em Paranatama, no Agreste de Pernambuco. No mandado, expedido pela Justiça Federal de Garanhuns, a pedido do MPF, houve a determinação para recolher o aparelho celular do suspeito, para que o objeto seja periciado.

De acordo com a justiça, a medida, sem prazo determinado, além de averiguar a suspeita, tem como finalidade identificar a participação ativa de outros membros do aplicativo, que tenham difundido informações sobre as chamadas blitz e que porventura estejam ameaçando ou prejudicando o trabalho de órgãos de fiscalização de trânsito, crime previsto no artigo 265 do Código Penal, podendo ainda agregar a tipificação de Formação de Quadrilha (Artigo 288 da mesma lei).

Com informações do G1

terça-feira, 5 de abril de 2016

Na Paraíba – Polícia Federal desarticula esquema de fraude no 'Minha Casa, Minha Vida'

Acontece na manhã desta terça-feira (5) uma operação da Polícia Federal que pretende desfazer uma organização criminosa que atua em fraudes no programa habitacional 'Minha Casa, Minha Vida'. 

Segundo informações da PF, foram concedidos financiamentos para casas que sequer existiam, todas na cidade de Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, com documentos falsos e o prejuízo para a Caixa Econômica Federal gira em torno de R$ 5 milhões.

A ação, chamada de 'Falsa Morada', acontece no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, mas também em Santa Rita, na região metropolitana e mais e 60 policiais estão mobilizados. Devem ser cumpridos três mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, além de sequestro de bens e valores dos investigados.

Esta é a segunda operação com o mesmo objetivo, sendo que a primeira foi realizada em outubro de 2015, quando uma advogada foi presa suspeita de comandar o esquema. Três pessoas foram levadas coercitivamente para a sede da PF para prestar depoimentos, sendo um mestre obras, um corretor de imóveis e um ex-funcionário de correspondente bancário, todos suspeitos de participação no esquema. Na época, a PF registrou fraudes em 17 financiamentos, somando um desvio de R$ 1,7 milhão.

Os crimes investigados são de organização criminosa, obtenção fraudulenta de financiamento perante instituição oficial e corrupção passiva. As penas previstas variam de dois a 12 anos de reclusão, que podem ser ampliados em um terço por envolver instituição como a Caixa e envolvimento de servidor público.

Uma coletiva de imprensa está programada para acontecer às 11h desta terça-feira na sede da superintendência da Polícia Federal, em Cabedelo, para dar detalhes do caso.

Com informações do G1 Paraíba