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terça-feira, 14 de maio de 2019

Caminhoneiros ameaçam fazer greve de 24 horas

No próximo dia 21 completa um ano da paralisação dos caminhoneiros que brecou a economia do País ao longo dos seus 11 dias de duração. E um novo movimento grevista começa a ganhar fôlego após o ultimato dado pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José Fonseca, na última segunda-feira (13), ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. 

Fonseca enviou ofício ao Governo Federal exigindo a articulação de um encontro com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a fim de encontrar uma solução para as constantes altas no preço do diesel, que representa cerca de 50% do valor do frete e de janeiro até abril deste ano acumula alta de 24,34%.

Caso esse prazo não seja cumprido, a entidade promete realizar uma paralisação de 24 horas no dia 23 de maio. Após esse período, caso a política de preços da estatal não seja revista, Fonseca promete uma parada por tempo indeterminado.

De acordo com a Abcam, apesar da boa vontade do Governo Federal em abrir o diálogo, mas o que vem ocorrendo do começo do ano para cá não trouxe ganho real para a categoria. “Admiro a boa vontade de conversar, mas tudo o que foi colocado em prol da categoria até agora são ações de médio e longo prazo", comenta José Fonseca.

A revolta do presidente da entidade que representa cerca de 450 mil caminhoneiros de todo o País é uma resposta ao que ele considera um descaso com a categoria pelo presidente da Petrobras. “Quando ele escolheu não participar da audiência pública na Câmara dos Deputados, na quarta passada, para debater o tema, ele debochou da gente e não vamos tolerar uma postura dessa. Queremos esse encontro presencial, em um local público para que todos possam conferir o que vamos mostrar", diz, afirmando que a intenção do encontro é mostrar estudos realizados pela equipe técnica da Abcam sobre o tema.

Segundo ele, as análises com base em dados atuais e históricos revelam que os derivados do petróleo, notadamente o diesel, gasolina e gás, poderiam ficar significativamente abaixo dos níveis atuais, preservando-se adequada margem de lucro para a Petrobras. “Temos provas de que é possível o litro do diesel chegar a R$1. Uma condição necessária para isso é a preservação das refinarias em mãos da Petrobras, com o que a empresa manteria a situação de monopolista em produção de derivados, o que é, inequivocadamente, do interesse da segurança nacional e, portanto, também nosso”, completa. 

A Folha de Pernambuco procurou a Petrobras, mas até o fechamento da edição desta terça-feira (14), a empresa não respondeu à reportagem. Em Pernambuco, o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas do Estado de Pernambuco (Sintracape), Wilton Neri, não acredita em uma nova paralisação. Contudo, compreende a magnitude da representatividade da Abcam em relação aos caminhoneiros do País. “Ao menos por ora nenhum sindicalizado me contatou. No entanto, minha ligação é com a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que continua a dialogar com o Governo em busca de uma solução”, revela o sindicalista.

Por nota, a CNTA afirma não promover greve e que qualquer decisão sobre uma nova paralisação é prerrogativa da categoria, manifestada em assembleia dos sindicatos. “A entidade sempre apoiará movimentos que reflitam os interesses coletivos da categoria, com respeito à ordem pública, às instituições, às leis e a sociedade como um todo, porém, crê que o momento atual é o do diálogo e da realização dos compromissos assumidos pelo governo”, diz documento. 

Com informações da Folha de Pernambuco

terça-feira, 26 de março de 2019

Petrobras vai reajustar diesel com intervalo mínimo de 15 dias e anuncia cartão para caminhoneiros

A diretoria da Petrobras aprovou mudanças na periodicidade de reajuste nos preços do diesel vendido para as refinarias. Os preços passarão a ser reajustados, no mínimo, a cada 15 dias, informou a estatal nesta terça-feira (26) em comunicado ao mercado.

Desde então, a petroleira vinha reajustando o combustível em intervalos menores, desde o fim do programa de subsídios lançado pelo governo após a greve dos caminhoneiros. Somente em março, foram anunciados 5 reajustes no preço do diesel, sendo 4 aumentos e duas reduções. No ano, o preço médio do diesel nas refinarias acumula alta de 18,48%.

Nos postos, o preço médio do litro do diesel no país subiu 0,1% na semana passada, para R$ 3,540, segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). No ano, entretanto, a alta é menor que o verificado nas refinarias, de 2,6%.

O repasse dos reajustes ao consumidor final, nos postos, depende de uma série de variáveis, como a margem de revendedores e distribuidores, impostos e da mistura obrigatória de biocombustível.

Segundo a Petrobras, os preços do diesel nas refinarias correspondem a cerca de 54% do valor cobrado na bomba ao consumidor final. 

Cartão para caminhoneiros - Junto da medida, a Petrobras também informou que sua subsidiária Petrobras Distribuidora S.A. (BR) está desenvolvendo, para daqui a 90 dias, um cartão de pagamentos que viabilizará a compra por caminhoneiros de litros de diesel a preço fixo nos postos com a bandeira BR (Cartão Caminhoneiro). "O cartão servirá como uma opção de proteção da volatilidade de preços, garantindo assim a estabilidade durante a realização de viagens", informou a estatal.

Política de preços - A companhia pontuou que continuará a utilizar mecanismos de proteção financeira, como o hedge com o emprego de derivativos, cujo objetivo é preservar a rentabilidade de suas operações de refino. "Ficam mantidos os princípios que balizam a prática de preços competitivos, como preço de paridade internacional (PPI), margens para remuneração dos riscos inerentes à operação e nível de participação no mercado", disse a empresa, em comunicado.

Com informações do Globo.com

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O preço da irresponsabilidade - PetroMega recebe multa de 1 milhão de reais, a maior da história do Procon-PE

Equipes de fiscais do Procon-PE e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) notificaram e multaram em R$ 1 milhão, a maior da história do órgão, a rede de postos de combustíveis PetroMega nesta segunda-feira (3). Segundo o gerente geral do Procon-PE, Erivaldo Coutinho, a empresa terá até dez dias para responder sobre o comunicado emitido em suas redes sociais no sábado (1) alertando para uma possível paralisação dos caminhoneiros. A PetroMega poderá recorrer da decisão.

"Queremos que esclareçam o porquê de terem veiculado essa notícia que levou a população pernambucana ao caos", disse o gerente geral. A empresa emitiu comunicado no domingo (2) esclarecendo que não quis gerar transtornos entre clientes e seguidores de sua rede social, mas que se baseou em um comunicado liberado pela União dos Caminhoneiros do Brasil alertando para uma nova mobilização da categoria.

A multa à rede PetroMega poderá ser transformada em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), de acordo com o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico. "Há a possibilidade de pagar a multa em dinheiro, mas nós oferecemos uma alternativa: R$ 1 milhão que poderá ser pago em combustível para a rede de saúde do Estado", explicou. 

Em seguida, os fiscais visitaram postos da Região Metropolitana do Recife para verificar se os estabelecimentos estão cobrando preços abusivos após a nota da PetroMega e a procura da população por combustíveis durante o fim de semana. "Quem reajustou o preço a partir da madrugada do sábado será autuado. Nós vamos alcançar quem reajustou indevidamente", completou Pedro Eurico. Na tarde do domingo, a fiscalização notificou cinco postos. Os gerentes deverão apresentar notas fiscais dos dias 30 e 31 de agosto.

Resposta da PetroMega - Em nota divulgada à imprensa, a diretoria da PetroMega continuou afirmando que está à disposição dos órgãos de Defesa do Consumidor para esclarecimentos. Além disso, a empresa afirmou que irá apresentar toda a documentação solicitada em tempo hábil para "comprovar a regularidade de sua atividade e que não houve qualquer intenção de causar transtorno à população ou de gerar benefício financeiro próprio". 

"A rede reitera que a informação postada foi enxergada como de utilidade pública, reforçando, portanto, a característica do grupo de excelência no atendimento ao consumidor e zelo pela transparência nestes 20 anos no mercado pernambucano", completou o texto.

Com informações da Folha de Pernambuco

sábado, 2 de junho de 2018

Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe informa que serviço públicos foram normalizados

A Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe informa que os serviços públicos, após a greve dos caminhoneiros que acarretou em ajustes significativos no cotidiano da gestão municipal, voltaram à normalidade.

Saúde – O setor está funcionando de forma integral, ambulâncias das urgências e emergências estão abastecidas, geradores das unidades estão em plena prontidão. O Transporte Fora de Domicílio (TFD), além dos veículos que transportam pacientes de hemodiálise e carros de apoio estão na ativa.

Guarda Municipal – As viaturas da Guarda Municipal que tinham suas rotas otimizadas devido à escassez de combustível, voltaram em sua totalidade com seu trabalho ostensivo e garantia do patrimônio público.

Desenvolvimento Urbano – A coleta de lixo está normalizada, os veículos estão abastecidos e já estão em campo para suprir a demanda causada pela greve dos caminhoneiros.

Desenvolvimento Econômico – A Central de Feiras de Mercados e o Calçadão de Confecções Miguel Arraes de Alencar já estão com suas atividades normais.

Educação – As aulas da rede pública municipal serão retomadas na próxima segunda-feira (04), onde todas as 26 unidades estarão de volta à normalidade de suas atividades, incluindo as creches.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Veículos do Exército chegam a Santa Cruz do Capibaribe para garantir abastecimento de automóveis. Manifestantes voltam a interromper PE-160

Na tarde desta terça-feira (29), a população de Santa Cruz do Capibaribe foi surpreendida por caminhões do Exército que fizeram algumas rondas na cidade, inclusive passando por diversos bairros.

Os veículos das Forças Armadas estão no município com o intuito de fiscalizar e manter a ordem durante a distribuição dos combustíveis que, segundo o Governo do estado, devem chegar na cidade nas próximas horas.

De acordo com informações coletadas pela nossa reportagem, o comboio é composto por homens armados que também fizeram a escolta de outros veículos transportando combustíveis ao Agreste.

Protesto na PE - Manifestantes voltaram a interromper o tráfego de veículos, inclusive ateando fogo em objetos no meio da rodovia PE-160, na altura de um parque de vaquejadas.

Dezenas de manifestantes queimaram pneus e restos de tecidos afirmando que nenhum caminhão carregado iria passar pelo local nas próximas horas. Vale destacar que o grupo incendiou os objetos após a passagem de caminhões do Exército.

Não foi registrado atrito entre policiamento e manifestantes, todavia populares que queria passar pelo local tentaram abrir diálogo com os envolvidos.

Com informações do Blog do Bruno Muniz

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Justiça dá liminares em 7 estados contra ato de caminhoneiros. Em Santa Cruz do Capibaribe, rede municipal suspende aulas a partir de amanhã

O governo federal ou concessionárias de rodovias conseguiram decisões liminares (provisórias) contra o bloqueio de vias ou aglomerações nos acostamentos em ao menos sete estados. Pelo 3º dia seguido, caminhoneiros protestam nesta quarta-feira (23) em vias estaduais e federais contra o aumento do óleo diesel.

Ao todo, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com 17 ações contra os bloqueios. O órgão representa o governo federal na Justiça. Já foram concedidas liminares do tipo relacionadas a estradas da Paraíba, do Paraná, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e São Paulo.

Cinco das decisões estão em vigor. Sobre uma delas, relacionada à Dutra (entre Rio e São Paulo), há divergência: a decisão trata apenas do dia 21 de maio, mas a concessionária diz que ainda está em vigor. O G1 tenta contato com a Justiça para esclarecer a questão.

Algumas dessas liminares estipularam multas em caso de descumprimento, mas até as 11h desta quarta não havia registro de nenhum valor aplicado.

Algumas decisões, como em Santa Catarina e em Pernambuco, a decisão impede o bloqueio total da pista – estratégia que tem sido evitada pelos caminhoneiros nesses locais. Em Pernambuco, os manifestantes acataram a determinação e liberaram o transporte de combustível de aviação. Na Paraíba, houve acordo com a Polícia Rodoviária Federal.

Em Santa Cruz do Capibaribe - A Secretaria Municipal de Educação informou na tarde desta quarta que as aulas na rede pública estão suspensas nesta quinta, como também na sexta-feira. "Devido a toda essa problemática da questão das greves espalhadas por todo Brasil em protesto pela alta do combustível, que tem dificultado a logística do transporte escolar, bem como o abastecimentos das escolas com merenda escolar e água mineral, a Secretaria de Educação informa que as aulas na rede pública municipal de ensino serão suspensas a partir de amanhã, e até sexta-feira, dias 24 e 25 de maio. Portanto, hoje pela manhã e à noite ainda funcionaremos normalmente. Se antecipem e repassem essa informação em seus grupos. Todos os funcionários da Educação precisam ser informados. Agradeço pela atenção e espero que entendam que tomamos a decisão mais acertada", disse o secretário Joselito Pedro em nota enviada à imprensa.