Em Xexéu, a 135 km do Recife, a
praça Miguel Arraes recebeu em abril um convidado que despertou olhares
curiosos durante a inauguração do Palácio Municipal Governador Eduardo Campos. "Eu tenho certeza de que,
quando vocês olham pra isso (crise política), se perguntam: por que não é
Eduardo Campos que está lá?", discursou João Campos, 21, segundo dos cinco
filhos do ex-governador.
Homenagens como essa têm se
repetido desde 13 de agosto de 2014, quando Eduardo Campos, então candidato do
PSB à Presidência, e outras seis pessoas morreram em acidente com o jatinho
Cessna, em Santos (SP).
Um ano depois, graças à
popularidade do ex-governador, filho, irmão e viúva mantêm a influência da
família no partido, iniciada com o avô de Eduardo, Miguel Arraes, nos anos
1990. Nova aposta, João Campos se prepara para sua primeira eleição –quer ser
deputado federal em 2018.
Também tem percorrido o interior
de Pernambuco para participar de encontros como secretário de Organização do
diretório estadual do PSB e se tornar conhecido. Discursa de improviso e com
voz firme, mas ainda transmite pouca intimidade com o palco.
A viúva, Renata, tem participado
dos bastidores da cúpula do PSB: defendeu o adiamento da fusão com o PPS e
recebeu a senadora Marta Suplicy (ex-PT-SP) –o partido negocia sua filiação. Ela,
porém, diz que a prioridade é cuidar do filho caçula, Miguel, de um ano e com
síndrome de Down. E faz mistério sobre se candidatar.
Já Antônio, irmão de Eduardo, não
esconde a pretensão de concorrer à Prefeitura de Olinda. A mais de um ano da
eleição, já teve que responder na Justiça Eleitoral por suposta propaganda
antecipada.
Nesta segunda (10), quando
completaria 50 anos, Campos será lembrado em ato no Recife. Homenagens já se
espalham pelo Estado –uma edição especial de latas de cerveja e até tatuagem
nas costas de um prefeito.
Na quinta (13), data que marca um
ano de sua morte, serão celebradas missas em Brasília e no Recife.
Com informações e imagem da Folha de São Paulo
Com informações e imagem da Folha de São Paulo

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